sábado, 20 de novembro de 2010

Regresso ou Recomeço? Parte Final

                                                   

Lembram do começo dessa história? Só agora posso concluí-la. Preciso ainda me organizar melhor, pois não consegui ir na academia, na ginastica, praticamente não servi pra muita coisa desde a quarta do retorno. até acessar a internet foi mais difícil, pois optei por dormir as poucas horas que tive.
Porém descobri que sim, dará para levar essa vida corrida, o retorno não foi tão dolorido e recomeçar nem sempre é ruim.

Fiquei de falar como foram os meses em recuperação. Começando da cirurgia, graças a Deus correu tudo bem. Não senti uma dor, amei o atendimento e a analgesia do hospital, não me davam tempo para reclamar e nos cinco primeiros dias não senti nada, tudo bem que estava tomando medicação forte. Minha irmã veio me ajudar, ja que quase nao podia sair da cama e os demais de casa precisavam trabalhar, não podia por o pé no chão, não podia dobrar o joelho, porque estava com uma tala de atadura. minha irmã ficou comigo por duas semanas e foi de grande ajuda.

Após o retorno ao médico para primeira avaliação, me orientou a começar a colocar o pé no chão. Que medo, que dor, que insegurança, mas com a ajuda da muleta comecei a dar meus pacinhos vacilantes.

Comecei a fisioterapia, fui da muleta para a bengala, voltei a ir para igreja, que ja estava me fazendo falta por estar três semanas ausente.

Durante este período perdi a conta de quantos  livros  li, a série Dr House, assisti da primeira a sexta temporada completa e j estou no quinto episódio da sétima. Não preciso falar que gosto desse seriadfo. Resumi livros para estudantes, assisti muitos filmes

Na igreja lançamos pela graça de Deus o conjunto Juvenil e o Quarteto feminino Elos. Melhoramos a sonoplastia e contribuimos para as atividades e semanas de oraçao que foram realizadas.

Acho que foi só isso pois comecei a me sentir cansada por não trabalhar, com os médicos de só prorrogarem minha licença e a duvida começou aumentar com a dor.

Mas graças a Deus tudo isso ja passou. E em breve espero nem lembrar que ja passei por uma cirurgia e por esse período atribulado.


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Contudo pude me achegar mais perto de Deus, não para invocar cura para mim, embora ore diariamente pedindo que Deus me livre desse mal, mas compreendendo mais os outros. Hoje compreendo os que tem dificuldades motoras e precisam ser tratados de forma diferente.








Regressar foi preciso. Na verdade quase todo regresso é importante. Vivemos na espera do tão sonhado regresso de Jesus e espero que quando isso acontecer Ele também ache que valeu apena.

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